Uma série sobre Python - Prólogo

     <History Time>

     Faz quase ano que desenvolvo com Python/Django e eu não me sinto como um bom desenvolvedor. Entre outras coisas o meu início foi conturbado, eu cai diretamente dentro da Framework sem saber o que era um decorator, na verdade, mal consigo utilizar a essa altura. Me inscrevi em um programa do IFPB/Funetech para dar aulas de Linux, cai de paraquedas em processamento de texto (um quasi-webcrawler com o ScriptLattes), mas precisávamos de uma ferramenta.
      Inicialmente seria em PHP, que no curso de redes de computadores é visto junto (e amassado) com JS, Html, CSS e SQL. Ou seja, eu tinha uma base, mas era quase nada. E antes mesmo de começar a fazer a análise de requisitos (nem sabia o que era isso) fui introduzido ao Python e Django. Pra ser mais preciso, 5 dias de curso, fui para 3. Eu sai de lá sem saber porque usar 0.0.0.0/8000 no final do runserver.  Não que eu me orgulhe disso, mas eu não consegui correndo entre aulas e provas.
     E antes mesmo de travar o paraquedas pulei pro desenvolvimento.  Foram os 3 meses mais frustrantes da minha vida. Engolindo o mais que podia de Python, Django e um sistema com mais de 5 anos de dezenas de milhares de linhas de código.

     <pausa>um gole de chocolate quente</pausa>

Como Django funciona
     A única lembrança positiva desse momento é um dos divisores de água. Quando eu entendi a arquitetura ou funcionamento do Django, embora nesse ponto não soubesse nem o que é MVC, eu sabia que no fim das contas eu precisava fazer alguns arquivos conversarem entre si. |==>

      Mas essa fase de aprender só o necessário para entregar os resultados passou, é hora de me tornar um desenvolvedor de verdade.

     </History Time>

     Gosto e preciso desenvolver aplicações, não necessariamente para Web. Quero ter uma caixa de ferramentas e capacidade de desenvolver as que eu precisar sob medida, quando for necessário. Possivelmente utilizar essas habilidades para ciência e para o mundo dos negócios. Se você se identificou com o trecho acima, me acompanhe nessa jornada para descobrir os segredos da arte de codificar. Se você só sabe Kung Fu, mas quer aprender a voar, soltar Kamehameha e não ser capaz de voltar de voar na Kinton me dê sua a mão, para fugir dessa terrível escuridão. (Não resisti)



     Não se engane, eu não sou Mestre Kame, tô mais pra Kuririn. A questão é que cansei de apanhar. Embora tenha uma intenção lá no fundo de criar um curso baseado nas tecnologias que domino, essa série de posts tem como objetivo compartilhar minhas experiências e descobertas. Meus erros e acertos não só no aprendizado da linguagem, mas também nas decisões de carreira acadêmica e profissional, projetos e tudo o que eu puder compartilhar com vocês.

     Segure firme que essa semana vai sair um post bem postado aqui nesse link. (Se não tem link é porque não saiu ainda; jênio)

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